História 3: Restauração de casamentos

Bom, como a nossa igreja tem um ministério bem específico com família e cerca de 80% das conversões nestes últimos 5 anos tem sido nesta área, é de se esperar alguns testemunhos nesta área. O caso é que são muitos, muitos mesmo. Minha convicção sobre casamento tem se firmado cada vez que ouço uma história de quase separação, de um que era salvo e outro não e que depois de tantos anos ele volta pra casa e se converte, e tudo se transforma. É simplesmente lindo, lindo mesmo.
Eu entrei no meu casamento com o conceito de aliança bem alicerçado. É algo pra toda a vida. É algo inquebrável. Se a gente pensa assim, há um esforço de ambas as partes para que dê certo, para que não haja impedimentos para resolução de conflitos. Você quer resolver aquilo antes que fique grande demais.
Vejo o quanto é essencial trabalhar com essa área e o quanto as novas gerações precisam disso, precisam de referências de casais bem sucedidos e também incentivando o casal a querer crescer no seu relacionamento, a buscar Deus junto e ter um espírito ensinável.

Esse final de semana fizemos um encontro de casais onde foi abordado o tema de Unidade no casamento. Falou muito sobre comunicação, de você se esforçar para conhecer a pessoa que está do teu lado. Falou de três princípios:
Informação: quando algo te interessa vc quer saber o máximo sobre aquela coisa, assim é com o casamento. Você deve buscar o máximo de informação sobre o seu conjuge, fazendo perguntas estratégicas e profundas (e não só "que cor vc mais gosta?").
Envolvimento: quando algo te interessa vc quer vestir a camisa daquilo, quer se envolver e assim é no casamento, vc deve querer estar sempre presente, envolvido no que esta acontecendo na sua casa e relacionamento, e não só deixar aquilo ser quase uma moldura e vc não estar na foto.
Investimento: quando aquilo te interessa vc não se importa a pagar caro por aquilo. Você investe os seus recursos pra ter aquilo de qualidade, assim é no casamento. Cada esforço em direção ao conjuge é investir a longo prazo, pensando no futuro do casamento. É como o princípio da semeadura, semear abundantemente para que a colheita dê bom fruto em bom tempo.

Foi realmente um tempo muito especial onde rimos bastante e falamos sobre coisas bem sérias mas que nos fez crescer. Não deixe de investir em cursos e livros. Nunca se sabe tudo.

Histórias da evidência do poder de transformação de Jesus Cristo!

Neste período que estamos levantando nossa equipe de mantenedores, temos visitado muitas pessoas. E sempre que chegamos em alguma casa e nos sentamos para conversar é sempre uma surpresa. Há sempre uma história de transformação.

Quero compartilhar algumas dessas histórias neste blog. São histórias que realmente impactaram minha vida, renovam a minha fé sempre que me lembro delas por que vejo a evidência do poder de tranformação de Jesus. Aquilo que a gente crê que acontece mas às vezes se esquece do quão poderoso é.

História 1: Libertação de prisões

Entro no grupo que está reunido para orar, adorar e estudar mais da Palavra de Deus. Gente simples mas com grande expectativa para o que vai acontecer. Somos muito bem recebidos e após a reunião falamos da nossa experiência, de missões, e de repente uma pessoa pede pra falar. Ele fala da vida dele na prisão.

Entre várias cadeias que ficou, várias vezes falaram de Jesus pra ele. Um rapaz de madrugada cantava louvores, reuniões aconteciam para os presos.
Essas reuniões para alguns eram apenas desculpa para pegar um pouco de sol, sair da cela.
Assim era com ele. Mas aos poucos, as canções começavam a ser familiares e ele cantava, as discussões em torno do que foi falado se tornavam interessantes e assim ele foi alcançado.
Do lado de fora a esposa sofria com a falta de seu marido, criando pelo menos três filhos sozinha. O pai, na prisão. E ele orando para que se ele fosse para ele ser solto e voltar para o mundo, ele preferia ficar preso.
Mas Deus o libertou, realmente libertou.
Olho pro semblante da esposa, feliz, olhando nos olhos, como se a vida não desse nenhum motivo para tristeza. Os filhos, aninhados nos pais, agora juntos. Ela conta que o filho mais velho está aprendendo violão. E algumas vezes enquanto ela está na cozinha, eles se juntam e começam a louvar ao som do violão do filho.
Fico pensando no futuro que essa família teria se Jesus não os alcançasse. O que seria do filho mais velho? Com o exemplo do pai para onde ele iria? Estaria vivo agora? E os vejo tão bem, adorando ao Senhor, e vejo que só há mesmo uma única solução: Jesus.
E a pergunta do rapaz é a sede de ver outros, que como ele estava estão presos, libertos no nome de Jesus. Ele nos pergunta como fazer isso. A gente tenta responder com a boca travada por que ouvir essa experiência gera muito temor do que Deus pode fazer.
E segue na nossa cabeça a frase atual preferida do meu marido: Nós vivemos numa bolha.
Essa é uma realidade tão perto de nós mas tão longe. Nós realmente vivemos numa bolha, alheios a tudo isso.

História 2: Libertação de vícios

Fomos pra roça desta vez, rodamos 12 km para chegar nesta casa. Estacionamos e olhamos pra cima e um senhor nos grita de longe para subirmos a escadaria. Casa arrumadinha, com capricho nos detalhes mas simples, assim como eles. Nos sentamos e imediatamente começa o testemunho da vida deles. Ele, vem de uma vida de muita bebida, muito fumo, muito samba e tudo o que vem anexado a estas coisas. Ela, aguentando um marido que sempre chegava bêbado, mesmo após 22 anos de casado.
Os filhos se converteram e tentavam levar os pais para a igreja. Até que um dia ele começou a sentir as consequencias de tanto estrago no seu corpo. Foi parar no hospital com falência de vários orgãos. Depois de 10 dias foi pra casa já desacreditado pelos médicos. Ela, fez um plano para enterro (não sei como se fala), vigiando o marido durante a noite toda para que ele não morresse enquanto houvesse carência do plano se não ela não poderia enterrá-lo.
Ele nos mostra uma foto da família na época que ele bebia. Irreconhecível! Olho pra ele hoje e não acredito (bem...quase). A foto foi tirada por que ela temia que ele morresse e eles não iam ter uma foto juntos.
Até que um dia um homem o viu e perguntou se poderia orar por ele. Algumas pessoas começaram a se aproximar deles pedindo para orar pela família. Até que eles foram convidados para uma formatura do curso para casais. Ela pensou consigo " pra que ir a uma formatura de um curso de casais. Tenho 22 anos de casado, o que mais preciso aprender?" Chegando lá um testemunho de um casal que antes do curso tinha 23 anos de casado e contando como Deus transformou o relacionamento deles. Isso os tocou muito e eles começaram a fazer o curso. Foram transformados por Jesus e ele, liberto totalmente de qualquer vício e doença. Todo ano ele faz exames, não tem nada. Chegou a ser aposentado por invalidez e hoje vive a vida por outros, ajudando outros a crerem naquilo que os transformou.
Antes todo o dinheiro era gasto com bebida. A casa, abandonada, e eles não enxergando como eles viviam mal. Hoje, a casa montada. Ela, feliz, preparando uns pastéis pra nós e um cafezinho para espantar o frio, louvando a Deus e nos mostrando tudo o que ganharam e o que conseguiram alcançar depois que se converteram.
Jesus não só nos transforma. O nosso redor também se ilumina com seu poder. Ele quer pra nós o melhor possível, não se contente com o mais ou menos.

Novidades para você que é da Oração!!

Grandes novidades para aqueles que são da oração!!
Acabamos de inaugurar um blog específico para este tema. Temos muitos intercessores e pessoas que sabemos que se dedicam a esse ministério tão essencial e queremos que eles tenham em tempo real os motivos de oração e também saber o que Deus, através deles, está fazendo nas nossas vidas Se você tem alguma sugestão ou sabe de algum site que coloque motivos de oração por missões por favor fale conosco, por que não queremos que esse site se restrinja a nós mas ao tema missionário mesmo.
Vale a pena conferir! Ore com a gente!
www.rededeintercessao.blogspot.com

Um tempo de deserto...aproveite essa oportunidade!

Quando ouvia pessoas afirmarem que estavam passando por um deserto, sempre era em um contexto de que elas não estavam mais ouvindo de Deus, ou estavam passando por conflitos que não sabiam por que, ou simplesmente estavam suportando uma grande onda de problemas.

Eu acho que não compreendia totalmente a função disso, mas fazendo a minha devocional, sobre a história da saída do povo de Israel do Egito em Êxodo 13 e 14, percebi o deserto de uma forma diferente do que costumava ouvir.

Vamos lembrar um pouco da história:

O povo de Israel estava saindo de um lugar, que apesar de ser totalmente cruel e que os escravizava, era algo conhecido e previsível pra eles. Era duro mas “seguro”. Deus deu uma ordem: o povo tinha que sair do Egito, confiar na direção que ele estava dando e confiar no homem que ele tinha escolhido para esse livramento. Isso lembra bastante o que Deus pediu de Abraão em Gênesis 12:

“Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei”.

Ele também saiu de uma condição de aparente segurança para se lançar nas promessas de Deus. Em Êxodo, Deus ouviu o clamor de seu povo e providenciou libertação. Mas havia uma condição: tanto para o povo de Israel quanto para Abraão a condição era a total dependência ao Senhor, total confiança.

Tanto que, no versículo 17 no capítulo 13 vemos que Deus os guiou por caminhos imprevisíveis, eles realmente tinham que confiar, mesmo que as circunstâncias parecessem totalmente erradas. Ao invés de ir pelo caminho mais curto, foram pelo deserto dando a volta, e se depararam com o Mar Vermelho bem na frente deles.

Mas ao contrário do que tenho ouvido sobre desertos, Deus estava bem presente, dando provisão constante.

“Durante o dia o Senhor ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guia-los no caminho, e de noite, numa coluna de fogo, para ilumina-los,” Ex.13:21.

A todo momento, o povo reclamava de alguma coisa, ou precisava de alguma coisa, e Deus imediatamente provia. Acho que é um dos textos onde o povo esteve mais perto e íntimo de Deus, onde ele direcionava claramente, mas havia um problema: era preciso confiar em sua direção. Não é uma condição natural do homem depender totalmente e não tomar suas próprias decisões. Nossa tendência é resolver a situação por nós mesmos e não depender que outro resolverá, ou ficarmos esperando por isso até que aconteça.

O deserto, trazendo para os dias de hoje, é um momento de provação do Senhor, uma oportunidade para dependermos de Deus. Nesse momento, é ele quem dá a direção. Ele nos diz para irmos, darmos o passo de fé, e quando damos, temos que mergulhar nesse tempo de inteira confiança e dependência dele, ouvi-lo atentamente, vê-lo a nossa frente em todas as situações. Nós não controlamos mais o que acontece. Seguimos sua direção mas não temos controle sobre isso. E é por isso, quando perdemos o foco em Deus nesse deserto que começamos a vagar por caminhos que Ele não direcionou. Ao manter o foco em Deus, conseguimos ir pelos caminhos certos, pelas provas certas e crescemos. Quando desviamos o foco, passamos por situações, ansiedades, sensações que não deveríamos.

Mas o propósito maior, e o que temos que ter em mente é que, mesmo em um deserto, é melhor estar no centro da vontade de Deus e como ele mesmo disse em sua palavra:

“E serei glorificado com a derrota do faraó e de todo o seu exército, com seus carros de guerra e seus cavaleiros.” Ex.14:17.

É para isso! Tudo o que acontece na vida daqueles que amam a Deus, é para que seja dada a Glória a ele, que ele seja glorificado. E não somente isso:

“Israel viu o grande poder do Senhor contra os egípcios, temeu o Senhor e pôs nele a sua confiança, como também em Moisés, seu servo” Ex.14:30,31.

Se nos mantivermos no centro da vontade de Deus podemos aproveitar a oportunidade de crescermos espiritualmente e irmos para um novo nível de intimidade com Deus. Mas temos que manter o foco nele, e não nas circunstâncias.

Evangelismo no carnaval!

Gente, vocês estão vendo estes pontos aí? Foi uma estratégia evangelística usada na cidade de Nova Friburgo. Tivemos o privilégio de participar e se você quiser saber mais sobre o assunto, acesse o blog do Wesley (www.cadacampus.blogspot.com) e o site www.quatropontos.com. Foi uma experiência maravilhosa. Mais de 1000 pessoas indicaram ter aceitado a Cristo em pleno carnaval. Os números oficiais não saíram mas vale a pena saber mais sobre isso!

Quem é você?

No que acredita? Que ambiente te formou? Do que gosta? Como é sua família? Você é magro ou gordo ou nenhum dos dois? Tem muita espinha? Gosta de que música?

Isso parece um interrogatório mas são perguntas que nem todo mundo pára para pensar. Você se conhece o suficiente para saber, por exemplo, o que quer para o seu futuro? Ou está deixando “a vida te levar”?

Poucas coisas na vida são tão importantes quanto convicções. Colocar a cara a tapa em situações diversas nos desafia a crescer, amadurecer e a formar o que acreditamos. Esse processo dura a vida inteira, mas tem um mínimo que precisamos ter para não sermos influenciados a ponto de perdermos nossa própria identidade.

Quando nos convertemos, Jesus passa a ser o exemplo e o Espírito Santo passa a nos ensinar o certo e o errado. Mas para desenvolver a intimidade necessária com Deus a ponto de sabermos discernir o certo e o errado, precisamos viver a vida na abundância que Jesus promete quando diz em João 10:10:

"Eu sou a porta; se alguém entrar a casa; o filho fica entrará e sairá, e achará pastagens. O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."

Sabe a vida de liberdade que tanto o mundo quer? Essa vida só é possível com Cristo. Só ele te permite isso. A vida chata de crente que o mundo enxerga, e que parte da culpa desse estereotipo é nossa, não é vida abundante. Gente carrancuda, murmurando, desrespeitando autoridades só porque é “embaixador do Rei” não é vida cristã.

Dito isso, é preciso que você saiba quem é você? Pare para pensar nas perguntas que te fiz no primeiro parágrafo. É interessante notar que são perguntas que se faz para conhecer alguém. Quem se relaciona bastante sabe bem as respostas, por que uma vez perguntadas há uma pressão natural para que se pense nisso e formule as respostas.

Talvez por isso, quando se entra para uma universidade seja um momento tão crítico para a vida de uma pessoa. Nesse momento saímos do nosso círculo de conforto e segurança e começamos um novo círculo de amizades. Nem todo mundo lida bem com a pressão que é exercida na troca de informações, que normalmente são pessoais. Algumas se isolam, outros se deixam influenciar e poucas outras ficam bem e influenciam, formando opiniões. Por isso há pessoas que se destacam tanto. Estas sabem o que querem. Estas têm convicções formadas, fechadas e acham isso tão certo que vão fazer de tudo para influenciar toda a turma a pensar do jeito deles.

Também há a questão da auto-imagem. Deus te fez de maneira única e especial. Você já deve ter ouvido isso em algum lugar. Mas a questão toda é aceitar este fato. E como saber o que Ele pensa de você? Deus nos deu sua palavra para aprendermos o que ele espera de nós e o que ele pensa de nós. Se você quer saber o que ele pensa de você devore sua palavra.

Aceitar como Deus te criou e o que a bíblia diz sobre você é um passo essencial, mas isso não quer dizer aceitar o pecado em sua vida. O pecado deve ser tratado, superado, curado. Você pode ser fraco em algumas áreas e dessa maneira:

"Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco, então é que sou forte". 2 Coríntios 12:10

ser usado por Deus, pois na fraqueza dependerá exclusivamente dele. Mas o pecado não deve ser aceito. E a fraqueza exercitada. Moisés tinha inúmeras fraquezas e por isso ficou “em treinamento” no deserto, mas mesmo assim, teve que depender de Deus para falar ao povo e ao faraó.

Mas algo não pode ser esquecido: o errar. Como amadurecer sem errar? Não existe isso. Como nos relacionar sem nos machucar? Também não há como. Devemos ter em mente que sair da inércia pressupõe erros e precisamos aprender com isso, se não, não há amadurecimento e não conseguimos passar para a etapa seguinte.

Já ouviu falar naquela história de que somos pessoas em construção? O texto abaixo fala sobre viver procurando a excelência em todas as atividades da vida a fim de agradar o único digno de honra: Jesus.

Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus; e o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.

Sofre comigo como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.

E também se um atleta lutar nos jogos públicos, não será coroado se não lutar legitimamente.

O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.

Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendimento em tudo.

Lembra-te de Jesus Cristo, ressurgido dentre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho, pelo qual sofro a ponto de ser preso como malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa.

Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna. Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará; se somos infiéis, ele permanece fiel; porque não pode negar-se a si mesmo.

Lembra-lhes estas coisas, conjurando-os diante de Deus que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, senão para subverter os ouvintes.

Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

II Tm 2:1-15

Seja provado e aprovado em todos os desafios. Se lance aos sonhos que Deus coloca em seu coração. Deixa ele te provar nas suas fraquezas e forme convicções sólidas em relação aos princípios da palavra e em relação ao que gira no mundo. Tenha senso crítico em relação ao seu redor. Pois, segundo David Cape e Tommy Tenney em “O segredo de Deus para a Grandeza” quando a coisa aperta e as dificuldades vêm, a única coisa que te segura para continuar fazendo o que você está fazendo é a sua convicção.

Controladores Compulsivos!

O que é a nossa vida em relação a Deus? Que tamanho temos em relação a um edifício? Onde está a nossa força diante de um ônibus em nossa direção?

Mais e mais me deparo com a nossa fragilidade. Nosso tempo de vida é um suspiro e não existe essa idéia de estabilidade. Isso é uma ilusão para nos deixar confortável ou bastante ansioso.

Quão dependente somos de poder controlar aquilo que não temos controle? Queremos controlar como as coisas devem acontecer, o nosso futuro, a nossa carreira, o nosso ministério. Queremos controlar como as pessoas pensam, para pensarem exatamente como nós, fazer o que queremos que elas façam. Não escutamos o que as pessoas falam mas o que queremos.

Como podemos ficar tão paranóicos por controle?

Somos um pontinho num universo tão grande. Somos tão frágeis que um corte já nos dói o corpo inteiro, e mesmo assim nos achamos capazes de controlar as coisas.

Quando vamos nos convencer que nossa vida a Deus pertence e nos voltar a Ele? Ele é o criador de tudo e que portanto controla tudo.

Estava lendo sobre a vida de Jacó. Quando Deus falou para Jacó sair da terra de Labão e voltar para sua terra de origem, ele deixou bem claro: “Volte para a terra de seus pais e de seus parentes, e eu estarei com você” Gênesis 31:3. O que significava sair da terra de Labão e voltar pra casa? Labão ficaria com raiva, talvez quisesse mata-lo, ou não deixaria levar suas filhas, pediria seus rebanhos de volta. Do lado de lá, Esaú estava à espera, com vingança no coração talvez, por tudo o que ele tinha feito a ele. O mataria, o expulsaria daquele lugar e não o deixaria ficar. Tanta coisa deve ter passado pela cabeça de Jacó naquele momento em que Deus falava com ele. Mas ele, mesmo morrendo de medo, confiou e foi.

Deus tem o controle de todas as coisas e vemos isso neste texto. Mesmo sem Jacó ter dito nada, Deus falou com Labão para não fazer mal a Jacó: “Cuidado! Não diga nada a Jacó, não lhe faça promessas nem ameaças” Gênesis 31:24.

Deus também preparou Esaú para o encontro que Jacó mais temia. Esaú veio ao encontro de Jacó com os braços abertos Gênesis 33:4.

Jacó ficou ansioso, com medo, não continha suas emoções, assim como nós ficamos quando nos encontramos em uma situação que nos parece impossível de resolver. E Deus nos fala para confiar nele e em suas promessas.

Quantas vezes, mesmo quando Deus nos orienta a fazer alguma coisa, nós falamos tudo bem e tentamos dar uma ajudinha pra ele?

A nossa sede por controle é por estarmos longe do Criador. Perdemos a percepção de quem somos em Deus. Não sabemos mais ser dependentes dele. Confiança e dependência não fazem parte da linguagem de hoje e nos influenciamos ao invés de influenciar.

Precisamos voltar àquele que tudo controla e confiar que ele vai adiante de nós e está onde estivemos, cuidando de todos os detalhes, controlando todos os eventos, permitindo e não permitindo abertura de portas. Isso é Soberania.

Então, qual é o nosso papel?

“Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta cada dia o seu próprio mal.” Mateus 6:33 a 34, mas vale a pena ler a partir do versículo 25.